DE ENGANOS QUE VAGUEIAM

DE ENGANOS QUE VAGUEIAM
(Rubens de Lima Camargo)

Tantos buscam a felicidade nos enganos.
Nos enganos dos outros.
Nos de si mesmos e,
Bem do modo enganoso
Na falsa verdade que vagueia entre os humanos.

Muitos criam suas Fantasias e as propagam
Com naturalidade aos outros e a si mesmos, Num engano coletivo de Bem estar. Sem Verdades!

E quando os enganos desmoronam, pedras de verdade rolam virtualidade abaixo. Nessa hora, turbulenta, é triste perceber a crueldade da realidade.

Então, alguns morrem para a vida, enquanto outros, ressuscitam para novo caminhar. Aspirando aromas de jardins, de natureza e novo amanhecer, rejuvenescidos com nova alma.

Daí se ouvem harpas, violinos e trompetes! Comemoram a harmonia. O renascer da poesia que existe em cada ser,

Eis que, em realidade outra, no nascer do sol,
Andorinhas, pardais e beija-flores, imortais em meus sonhos, fazem o canto, no remanso que amo tanto.
Assim, como abano de asas de borboletas, suavemente somem os meus prantos!
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Rubens de Lima Camargo é Jornalista, Escritor e Poeta; Presidente da ALAP- Academia de Letras e Artes de Pato Branco (Cadeira 21-Plácido Machado); Membro do Conselho de Políticas Culturais de Pato Branco (Por duas vezes); Membro (Presidente) da Confraria Amizade (2022e2023) (Liderança e Voluntariado); Chefe Escoteiro no Grupo Coroados. Orador e Professor de Oratória e Comunicação. (Campeão Paranaense, Brasileiro e Latino-americano de oratória-JCI). Editor do Jornal BR-1010/Correio do Campo. Revista Demoto/Debici. Reside em Pato Branco desde julho de 1955. Obras publicadas: Asas – Poesias para voar; Dos Versos que tem o tempo; Das águas que tem a fonte; Borboletras; Entrelinhas-Nem sempre tortas.