POEMA
Sair da mesmice
Séculos pesam
Nas mentes dementes
E a mudança se ressente.
Um dia tudo cairá,
Quer queiras ou não.
Mãos ficaram atadas
A bolas de ferro.
A caneta silenciou,
O papel murchou,
O passado formatado
Teima em querer voltar.
Por que ainda querem um?
Um representante da atualidade,
Um herói mofado
Que repousará numa vala comum.
Já é tempo de se rebelar,
De fugir sem medo,
Sair da mesmice
Que corrói os neurônios.
Viva a liberdade.
A liberdade de ser
Aquilo que és.
Cláudio Loes