Doenças psicossomáticas e psicoterapia

O nosso aparelho psíquico, ou a nossa mente – se preferir, tem um certo limite de reserva. Ao longo da nossa vida, conforme as coisas vão acontecendo e vamos resolvendo, é como se o copo interno ficasse cheio, depois esvaziasse e assim por diante. Porém, quando temos dificuldade em lidar com as nossas questões e resolvê-las dentro das possibilidades, não conseguimos esvaziar o copo, ou pelo menos diminuir o volume de conteúdo. O problema é, nesse caso, que esse copo continua enchendo – não temos controle nenhum sobre isso.
Logo, se continua enchendo e não esvazia, ele transborda. Quando isso acontece, nem sempre conseguimos lidar da melhor maneira, e dependendo da intensidade dos sentimentos, esse transbordar pode vir em forma de sintoma (crise de ansiedade, dores de cabeça ou estômago, entre outros) ou de forma mais intensa, como doenças (dermatite, alergias, úlceras, dores musculares… doenças que não tem causa biológica aparente).
Em ambos os casos, o tratamento precisa ser psicológico, para que possamos observar as situações estressoras e tratar as causas desses sintomas, e, se necessário, também deve ser medicamentoso, tanto com médico psiquiatra quanto com o médico especialista da doença ou sintoma que aparece. Quanto mais completa a atenção, maiores as chances de bons resultados!

Giulia Barbara thomazoni Kupkowski

Giulia Barbara Thomazoni Kupkowski CRP 08/31734 Graduada em Psicologia e especialista na Abordagem Centrada na Pessoa (ACP) Atuo como psicóloga clínica na Clínica Humanizar (atendimento para adolescentes e adultos) e na Unioeste - campus de Francisco Beltrão.