Autor: Claudio Loes

Sou esquecida Vou esquecidaPela vida a foraCantando versosDescobrindo curvas Tudo passaSempre muitoMuito rápidoPelos ponteiros do relógio A vida correEsqueço de

Ela se foi Sabes o que te espera no final?Nada posso te garantirSó sei que é precisoSeguir o ritmo da

Sem você O caminho sempre desafiadorPassos pegajosos de desesperançaAté a gralha secou seu canto Foi sempre melhorTer o brilho do

Seguir adiante Tem um ponto na escuridãoO sol quer brilhar Com os pés cansadosAinda chegareiNo ponto combinado O infinito da

Borrão Brinco com as palavrasSem querer algo maisElas passam bem de levePara não manchar o papel A tinta quando correPode

Última jornada O cavaleiro das trevasFantasma sem nomeDe origem desconhecidaVeio de longeEntre rumoresE tamboresSem medo da morte Seu desafio maiorEra

Tristeza Tristeza maior não háQue estar rodeado pela maldadePor pessoas sem consideraçãoOu estima maior pela vida A medida do universoPara

Amarguras Amarga é a oportunidade criadaE perdida no instante seguinteNos caminhos paralelosQue ficam distantes a cada dia Amargo é sonharE

Por que complicar?O amor é infinitoAs flores já sabiamE as rochas já testemunhavam Queres partir?Vá sem demoraNada de fingimentoDe dores

Fim de dia Mais um copoDourando a existênciaEsperando o frequentador assíduoPerfumado com água de colônia Casa amarela das fofocas baixasNa