SEMPRE POR PERTO

E Ele Está Aqui – Capítulo 12 – Ventos do Sul Trazendo o Avivamento

 Belo Horizonte como cidade estava vivendo um tempo especial. O crescimento da evangelização na cidade nos anos 80 era visível.

   Havia um mover de Deus diferente sobre a cidade.
   Nos idos de 1983 soubemos que um pastor muito avivado estaria na Igreja Batista da Lagoinha, seu nome era João Carlos Marques, homem de muita fé, tremendamente usado por Deus.

     Os cultos nos quais este gaúcho ministrava a graça de Deus era transbordante. Pessoas eram curadas, libertas e batizadas no Espírito Santo em cultos de evangelismo e avivamento.

     Participamos de vários cultos com ele na Igreja Batista da Lagoinha. O fluir do Espírito Santo era palpável e tremendo e ele anunciava a Palavra com muita seriedade mostrando a diferença entre ser um “querente” e ser de fato um crente segundo os ensinamentos do Senhor.

    Pr. João Carlos e um outro pastor judeu, chamado Alberto, certa feita em Lagoinha, foram usados para orar pelas pessoas que caiam ao chão debaixo do impacto e do poder do Espírito de Deus. Esta unção foi recebida e compartilhada pelo Pastor Márcio Roberto Vieira Valadão, presidente da IBL, que posteriormente passou a também dirigir os cultos de avivamento na sede.

     Alguns chamavam na época aquela experiência de dom de arrebatamentos espirituais mas tratava-se de um fluir especial e maravilhoso de um tempo de unção e avivamento espiritual.

     Algumas pessoas tinham o relato de experiências de visões enquanto estavam jogadas ao chão. Vimos isto como um modo de Deus trabalhar em um contexto e um momento especial da dispensação de Deus que pairava sobre a cidade.

     O fruto e a efetiva realidade deste tempo é que centenas de pessoas estavam se entregando a Jesus ou se reconciliando com Deus.

     Eu precisava deste despertamento naquele tempo.

     Por algumas razões pessoais eu andava meio entristecido e fiquei uma semana e meia distante de Peniel, estando sem frequentar a igreja. Foi quando então, Renam me encontrou na rua e me disse: “O que houve meu irmão, não tenho lhe visto na Igreja.”

     Contei-lhe os instantes complicados que eu estava vivendo e ele então me aconselhou e falou: “Vamos vencer juntos isso aí, vamos nos firmar em Deus e sua Palavra. Ele vai abençoar você.”

     Aquela palavra e aquele tempo de avivamento foi fundamental para que os motivos verdadeiros do meu crer fossem consolidados em minha vida e para que eu me voltasse ao Senhor com ainda mais intensidade.