UMA LEMBRANÇA QUASE VIVA

UMA LEMBRANÇA QUASE VIVA
(Cláudio Loes)

Dessa janela se ouviam
Os primeiros raios daquele dia
Tocavam surdos os sinos
Da igrejinha corroída pelos séculos

Quanta lembrança quase apagada….
Todos vinham em silêncio quaresmal
As pedras tortas da vida
Faziam tropeçar os penitentes

A romaria triste de destino certo
Mantinha viva a memória milenar
Quando todos voltavam cabisbaixos
Era hora de se preparar para um novo dia
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Cláudio Loes nasceu em 1959, em Blumenau/SC, reside, atualmente, em Francisco Beltrão/PR. É filósofo, engenheiro elétrico, especialista em Educação Ambiental, escritor, poeta e articulista. É Associado do Centro de Letras do Paraná; é Associado Correspondente da Academia Paranaense da Poesia; é Membro do Centro de Letras de Francisco Beltrão. Publicações pela Amazon: Sete Ventos, 2018; Sonho, 2018; Informações básicas para fazer compostagem, 2018. Publicações impressas: Sonho, 2018; Poesia Primeira, 2022. Participou das coletâneas: Tudo em Versos, 2018; Trincas que me Trincam, 2020; Conexão VI – Antologia Feira do Poeta, 2021; aldraVIAS curitibanas, 2022. Publicou na Trovas e Trovadores: Revista Digital, União Brasileira de Trovadores, 2023; Pratas da Casa, 2023. Editor da coluna Hemera, no Jornal Opinião; colunista na Via Poiesis, Jornal Folha do Sudoeste; colunista na Revista Educação Ambiental em Ação.