SEM NADA NOVO

SEM NADA NOVO
(Cláudio Loes)

Dias longos, cansativos,
Tudo meio névoa.
Horizonte esconde tudo,
Até a beleza da lembrança.

Passa mais um minuto,
Daqui a pouco uma hora,
Depois um dia inteiro
Sem nada muito novo.

Não pense ser tristeza,
É só atenção redobrada,
Deixar o pangaré passar.
Pegar a estrela é bem melhor.

Tudo no seu tempo,
No compasso do coração.
Sem esquecer da possibilidade,
Da vida que um dia também vira.
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CLÁUDIO LOES – Nasceu em Blumenau/SC, reside, atualmente, em Francisco Beltrão/PR. É filósofo, engenheiro elétrico, especialista em Educação Ambiental, escritor, poeta e articulista. É Associado do Centro de Letras do Paraná; é Associado Correspondente da Academia Paranaense da Poesia; é Membro do Centro de Letras de Francisco Beltrão. Publicações pela Amazon: Sete Ventos, 2018; Sonho, 2018; Informações básicas para fazer compostagem, 2018. Publicações impressas: Sonho, 2018; Poesia Primeira, 2022. Participou das coletâneas: Tudo em Versos, 2018; Trincas que me Trincam, 2020; Conexão VI – Antologia Feira do Poeta, 2021; Manuscritos coletivo 2, 2021; aldraVIAS curitibanas, 2022; Pratas da Casa, 2023. Publicou na Trovas e Trovadores: Revista Digital, União Brasileira de Trovadores, 2023. Editor da coluna Hemera, no Jornal Opinião; colunista na Via Poiesis, Jornal Folha do Sudoeste; colunista na Revista Educação Ambiental em Ação.