CAOS

CAOS
(Cláudio Loes)

Por que sempre esperamos algo?
Uma felicidade infinita e chata?
Poderíamos pensar um pouco mais,
Para sentir o que é viver.

Viver é enganar a morte.
Isso todos sabemos,
Caso contrário, não estaria aqui
Porque ela já teria tomado a dianteira.

Assim, queremos a todo custo
Encontrar algo melhor,
Quando o feio, a tristeza, a falta de sentido,
Fazem parte da nossa existência.

Como seria chato ser sempre feliz.
É preciso uma bagunça
Um chacoalhar com voz grave
E uma voz estridente para quebrar a monotonia

A monotonia mata muito mais,
E a eternidade deve ser uma infelicidade.
No auge, quem estiver pedirá para voltar,
Viver nesse caos que revigora todo vivente.
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CLÁUDIO LOES – Nasceu em Blumenau/SC, reside, atualmente, em Francisco Beltrão/PR. É filósofo, engenheiro elétrico, especialista em Educação Ambiental, escritor, poeta e articulista. É Associado do Centro de Letras do Paraná; é Associado Correspondente da Academia Paranaense da Poesia; é Membro do Centro de Letras de Francisco Beltrão. Publicações pela Amazon: Sete Ventos, 2018; Sonho, 2018; Informações básicas para fazer compostagem, 2018. Publicações impressas: Sonho, 2018; Poesia Primeira, 2022. Participou das coletâneas: Tudo em Versos, 2018; Trincas que me Trincam, 2020; Conexão VI – Antologia Feira do Poeta, 2021; Manuscritos coletivo 2, 2021; aldraVIAS curitibanas, 2022; Pratas da Casa, 2023. Publicou na Trovas e Trovadores: Revista Digital, União Brasileira de Trovadores, 2023. Editor da coluna Hemera, no Jornal Opinião; colunista na Via Poiesis, Jornal Folha do Sudoeste; colunista na Revista Educação Ambiental em Ação.