POEMA
Tempos selvagens
Tempos selvagens
Correm soltos
Pelas águas do sufoco
Da existência breve
A correria insana
Das três graças
Torna melhor a noite
Deste lado do balcão
O trabalho alegre
Balança as tranças
Na dança animada
De servir com sorriso dourado
É difícil o lado de lá
Do lado de cá valorizo sem moderação
Torço para sempre sorrirem
Sem deixar vazio meu copo
Cláudio Loes