SAÚDE MENTAL

Sobre a ansiedade…

Todas as pessoas são ansiosas. Será mesmo? É o que a gente mais escuta por aí, não só para justificar um nervosismo, mas também para explicar comportamentos que temos e não entendemos, ou atitudes que tomamos sem muita certeza, na pressa. Mas, para responder essa pergunta, torna-se necessário antes uma explicação simples sobre a ansiedade, que pode ser dividida entre normal e patológica.
Quando falamos de ansiedade normal, falamos daquela que todo mundo tem em algum momento da vida. Aquele frio na barriga antes de um evento importante, uma tremedeira acompanhada de suor frio numa situação difícil ou nova, medo de tomar uma decisão quando não sabemos bem o que fazer, mas que logo passa. Agora, a ansiedade patológica é diferente.
Primeiro, patologia vem de doença, então estamos falando de algo que precisa ser tratado e cuidado com profissionais adequados até que a pessoa consiga aprender a lidar com isso. Então, por conseguinte, a ansiedade patológica causa mais desconforto, como palpitação, falta de ar e aperto no peito, preocupação excessiva com algo, medos que geralmente não fazem sentido, insônia, problemas de estômago e intestino, entre outras possibilidades.

A pessoa que apresenta ansiedade patológica pode ter dificuldade em lidar com os sintomas no dia a dia, pois eles tendem a persistir e atrapalhar na qualidade de vida e também influenciar na forma como fazemos as coisas e encaramos os problemas. Quando isso acontece, no sentido de incomodar ou que de forma mais desenvolvida atrapalhe nas tarefas do dia a dia, é necessário procurar um profissional capacitado, para que consigamos aprender a lidar com a ansiedade sem que ela nos controle. Por fim, sobre a pergunta inicial, a resposta é: depende.

Giulia Barbara thomazoni Kupkowski

Giulia Barbara Thomazoni Kupkowski CRP 08/31734 Graduada em Psicologia e especialista na Abordagem Centrada na Pessoa (ACP) Atuo como psicóloga clínica na Clínica Humanizar (atendimento para adolescentes e adultos) e na Unioeste - campus de Francisco Beltrão.