POEMA
Na fúria do vulcão
Deixou passar a novena
Rezou para sua santinha
Acalmar os desejos
A fúria do vulcão inquieto
Quando abriu os olhos
Lábios rubros colaram aos seus
Ela veio para ficar de vez
E a reza seguiu sem eles
Na manhã seguinte
Só cinzas pelo chão
Com as mãos enegrecidas
Riram muito de tudo
O assado queimou na brasa
Do amor ardente dos apaixonados
Felizes partiram sem demora
Com o primeiro raio de Sol