São José, Guarda da Sagrada Família!
São José, Guarda da Sagrada Família!
Dia 01 de maio, festejamos a memória de São José Operário, pai adotivo de Jesus. O Papa Pio XII, em 1955, institui esta memória litúrgica colocando a festa civil dos trabalhadores, universalmente celebrada a 1º de maio, sob o patrocínio de São José. No Evangelho, Jesus é chamado “o filho do carpinteiro” (Mt 13,55). Com esta memória, a Igreja reconhece a dignidade do trabalho humano, a fim de que reinem sobre o mundo a justiça e a verdade, sob a lei do amor a Cristo. Recordar S. José significa pedir, por sua intercessão que nos ajude a santificar nossas famílias e o mundo do trabalho, agora sendo uma das maiores preocupações de todas as entidades por conta do desemprego causado pelo fenômeno do Covid-19.
Francisco e a súplica pela recitação do Rosário
Nesta situação sem precedentes, em que tudo parece vacilar, ajudemo-nos a permanecer firmes no que realmente importa. A sociedade em geral está atravessando por um momento tão dramático. Como não vacilar na esperança e na fé? Caminhos a seguir diante desta radiografia de contaminação e mortes sem conta? Francisco, bispo romano, sugere-nos a recitação do Rosário.
O Papa Bergoglio argumenta que a recitação do Rosário é a oração dos humildes e santos que, nos seus mistérios, com Maria contemplam a vida de Jesus, o rosto misericordioso do Pai. E como todos nós precisamos ser verdadeiramente consolados, para nos sentirmos abrangidos pela sua presença de amor!
A verdade desta experiência mede-se na nossa relação com os outros, que neste momento coincidem com nossos parentes mais próximos: sejamos próximos uns dos outros, exercendo primeiro a caridade, a compreensão, a paciência e o perdão. Desde Roma até aqui, Diocese de Palmas-Francisco Beltrão, nossos espaços litúrgicos estão fechados para as grandes celebrações com nossos fiéis católicos. Foram, contudo, abertos outros espaços celebrativos, mesmo que quase confinados por necessidade aos limites às paredes das casas de família – a “Igreja Doméstica” –, porém, nestes espaços limitados é possível alargar os espaços do coração, onde o outro pode encontrar sempre disponibilidade e acolhimento.
Seguimos ainda Francisco. Confiando-nos à intercessão de São José, Guarda da Sagrada Família, Guarda de todas as nossas famílias. Também o carpinteiro de Nazaré conheceu a precariedade e a amargura, a preocupação pelo amanhã, pelo pós-epidemia; mas sabia caminhar na escuridão de certos momentos, deixando-se guiar, sempre sem hesitações, pela vontade de Deus, à luz do Cristo Ressucitado.
Supliquemos na fé à proteção de São José com o Papa
Protege, Santo Guarda, este nosso País, o nosso Estado e nossa Diocese. Ilumina os responsáveis pelo bem comum, para que saibam – como tu – cuidar das pessoas confiadas à tua responsabilidade.Dá a inteligência da ciência àqueles que procuram os meios adequados para a saúde e o bem-estar físicos dos irmãos e irmãs.Apoia aqueles que se dedicam aos necessitados: voluntários, enfermeiros/as, médicos, que estão na linha da frente do tratamento dos doentes, mesmo à custa da própria incolumidade. Abençoa, São José, a Igreja: a começar pelos seus ministros, faz dela um sinal e um instrumento da tua luz e da tua bondade. Acompanha, São José, as famílias: com o teu silêncio orante, constrói a harmonia entre pais e filhos, especialmente os mais pequeninos. Preserva os idosos da solidão: que ninguém seja deixado no desespero do abandono e do desânimo. Conforta os mais frágeis, encoraja os que vacilam e intercede pelos pobres. Com a Virgem Mãe, roga ao Senhor para que liberte o mundo de qualquer forma de pandemia. Amém!
Dom Edgar Ertl