Estranho “esforço concentrado e cívico”


Senado deve gastar R$ 630 mil na compra de 511 aparelhos

Quem explica esta desfaçatez? Senado passou ao regime de home-office em março de 2020, por causa da pandemia. De março para cá, teve três dias com atividade semipresencial. Mas, apesar de tudo, pagou R$ 1,8 milhão a seus funcionários, por “horas extras”, entre abril e novembro. Deve haver algum motivo para tanta hora extra, motivos que pessoas pouco afeitas aos labores legislativos não têm como perceber. A propósito, “labores legislativos”? É: o Senado abriu licitação para trocar eletrodomésticos. Deve gastar R$ 630 mil na compra de 511 aparelhos, entre os quais máquinas de lavar, batedeira, fornos de microondas e forninhos elétricos. Tudo essencial para que Suas Excelências possam desempenhar, mesmo à distância, o trabalho legislativo.