POEMA
Sempre as estrelas
Corriam lágrimas
No rosto quente
Da dor recente
De uma batida forte
Cambaleou pela rua
Equilibrando o corpo nu
Sem ter onde buscar abrigo
O chão acolheu seu rosto
O céu cobriu a lua cheia
Nuvens fantasmagóricas
E muito densas
Para que ela não visse nada daquilo
Caiu ali seu eterno namorado
Dos sonhos ao luar
Por ter descoberto
A beleza das estrelas
Cláudio Loes