A BÍBLIA, SEGUNDO A TECNOCRACIA
A BÍBLIA, SEGUNDO A TECNOCRACIA
(Luiz Silva)
Pelo mundo, em diferentes épocas e civilizações, muitas foram as noções de religiosidade. Uma diversidade de textos tidos como sagrados. No caso do Ocidente, no contexto atual, destaca-se o Cristianismo, com sua Bíblia Sagrada. É claro, com muitos questionamentos quanto às supostas “verdades” nela contidas.
Talvez, alguém da computação, possa pensar numa narrativa diferente para a noção de Deus.
Era uma vez, um desenvolvedor apaixonado por games. Aí, desenvolveu um cenário, criou personagens diversos e controversos, pensou em aversão ao diferente. Daí a origem do preconceito, discriminação, violência. Criou a ideia de “bem” e de “mal”, pensou num ser que representasse o “mau”. Enquanto isso, ele, o próprio desenvolvedor seria o lado “bom”.
Feito isso, era dar início à diversão. É claro, de tempos em tempos, atualizações foram necessárias. E tudo foi ficando cada vez mais complexo.
Hoje, milhões de desenvolvedores o imitam, criando todo tipo de software, incluindo jogos.
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Luiz Silva nasceu em 1976, em Francisco Beltrão (PR). É servidor público, trabalha na Prefeitura Municipal de Francisco Beltrão. É integrante do Centro de Letras de Francisco Beltrão. Participou das coletâneas Trincas que me Trincam, (2020) e Pratas da Casa (2023). Colunista da coluna Hemera, publicada no Jornal Opinião, desde 2025. É apaixonado por música, por literatura e por filosofia, mas sua maior paixão é a tecnologia. Não por acaso, grande parte de sua produção literária é repleta de figuras de linguagem que remetem à linguagem da informática.