POEMA
Meta
Meses líquidos
De luas infinitas,
Ficar é morrer,
Saltar é viver.
Da terra nada mais resta,
Somente a doce lembrança
Do invólucro resistente
Para explodir hoje.
Quanto passado
Cativo na memória.
As sementes, os seres vivos,
Lado a lado evoluindo.
Quem somos nós?
Já não importa.
Temos nossa meta,
Viver é enganar a morte.