POEMA
Copo vazio
Jaz um copo
Paradinho no balcão vazio
Esperando o pedido
A última prece
Todos se foram
O silêncio quebra o gelo
Derrama uma gota eterna de suor
Amor e sonhos
O olho desvia
A mão treme
A razão disfarça
E o nada sempre aplaude
Segue a mão
Em direção ao copo vazio
O último brinde secreto
De um fim de noite inexistente
Cláudio Loes