SAÚDE MENTAL

O monstro chamado depressão

Falar sobre depressão é quase como falar sobre polêmica, divide opiniões e experiências. Há quem diga que é falta de fé, que é frescura, ou ainda que “não é tudo isso não”… sei que você que está lendo já ouviu alguma dessas expressões. O caso é que não é bem por aí, vou te oferecer a perspectiva científica.
Quando entramos em mérito de diagnóstico, estamos falando de uma classificação de transtorno mental, quer dizer, a partir do momento que um profissional qualificado em saúde mental – no caso, um psiquiatra, diagnostica alguém observando seus sintomas, temos uma doença que precisa ser tratada, ou seja, o nosso corpo não está funcionando da maneira que deveria. Talvez apenas a psicoterapia, que trata as causas, seja suficiente, ou talvez seja necessário o apoio da medicação.
Uma pessoa que apresenta sintomas, não faz isso por que quer. É como se existisse uma força maior que a impede de realizar as coisas, desde o mais básico do dia a dia até o mais específico. O ambiente proporciona situações que temos dificuldade em lidar e processar, o que ocasiona muitos sentimentos e sensações diferentes. Por sintomas, falamos de insônia, isolamento social, pensamentos ruins praticamente o tempo todo, fome nenhuma ou fome demais, cansaço que não melhora, dores musculares intensas, até sintomas mais severos como dificuldade em levantar da cama, não conseguir conversar…
Logo, é muito importante o apoio familiar, das pessoas próximas, no sentido de acolher e incentivar a procurar ajuda, mesmo quando não conseguimos entender por que isso acontece. Não podemos obrigar, mas na medida do possível estar disponíveis para auxiliar a pessoa que precisa. Também devemos sempre procurar profissionais especializados para oferecer o melhor tratamento para a pessoa que procura – no caso, o psicólogo e o psiquiatra.

Giulia Barbara thomazoni Kupkowski

Giulia Barbara Thomazoni Kupkowski CRP 08/31734 Graduada em Psicologia e especialista na Abordagem Centrada na Pessoa (ACP) Atuo como psicóloga clínica na Clínica Humanizar (atendimento para adolescentes e adultos) e na Unioeste - campus de Francisco Beltrão.