ALETHEIA
Lula e a arrogância em defesa de Cuba.
Todo militante marxista deve ter em mente que, para alcançar os objetivos da revolução do proletariado, deve-se abster de uma vida normal. Deve-se ter a causa revolucionária como prioridade.
Como apontou Robert Service, professor de História na Universidade de Oxford, um revolucionário deve defender a todo o custo a concentração de poder e a fidelidade à ideologia marxista.
Todavia, o tempo passou e mostrou como essa ideologia não tem fundamentos éticos de se suportar em estados democráticos. A história mostrou isso com a China e URSS do século XX.
Entretanto, mesmo em 2021, ainda vemos pessoas defendendo essaideologia e seus últimos remanescentes nacionais. Esse é o caso de Cuba, que passa atualmente pelas maiores turbulências anti-regime desde que houve a Revolução Cubana liderada por Castro e Tche Guevara. Uma onda de protestos surge como revolta da população à fome, à pobreza, à falta de liberdade e democracia; são protestos anti-revolucionários, como apontou o próprio governo cubano.
Nesse sentido, Lula, maior expoente da esquerda brasileira, soltou em seu twitter cinco pontos de posicionamento aos quais ele aponta como todo o desastre cubano é fruto do “embargo imperialista” dos Estados Unidos.
De fato, existe um embargo, mas ele não é nem de perto o autor único dos problemas de Cuba. Prova disso é que Joe Biden flexibilizou o embargo em sua gestão de governo em relação ao governo Trump, mas os protestos são visto apenas agora. A conta não bate.
A verdade é que quem joga a culpa da desgraça de Cuba nas costas dos Estados Unidos ou é muito ignorante, ou é extremamente mal caráter. Um regime subversivo e autoritário, como o socialismo, não é compatível com a democracia e, portanto, é indefensável por pessoas que queiram ser associadas ao pensamento democrático.
E quando Lula defende seus amiguinhos socialistas em Cuba, deixa claro que ele também não deve ser cogitado na liderança do Brasil. Alguém com capacidade de defender ditadura não deve nunca ser cogitado como presidente. A menos que quem vote nele assim o faça por escolha de seu autoritarismo de estimação.