Auxílio de R$200 por três meses, diz Barros

O líder do governo na Câmara, Ricardo Barros, disse hoje que a ideia inicial no Palácio do Planalto é reintroduzir um auxílio emergencial de R$200 por mais três meses, mas que a decisão ainda não foi tomada.

Barros rechaçou a criação de impostos para financiar o benefício, inclusive um “como a CPMF”, ainda que temporariamente, como tem circulado na imprensa. Barros afirmou que, para aprovar um novo auxílio, é preciso cuidado com Teto de Gastos e que, para isso, a Lei de Responsabilidade precisa ser cumprida.

Além da fala de Barros, o relator da Reforma Tributária, deputado Aguinaldo Ribeiro, disse na quarta-feira que é contra incluir a criação de um novo tributo digital, defendido pelo ministro Paulo Guedes, na reforma. Para ele, o imposto deve tramitar separadamente no Congresso.

Orçamento para 2021 deve ser votado em março
O líder, por fim, sinalizou novamente com o avanço célere do Orçamento de 2021 e das reformas Administrativa e Tributária. Entretanto, Barros alertou que a velocidade de tramitação da pauta econômica não deve ser confundida com os méritos que serão aprovados, pois isso dependerá, conforme o parlamentar, da habilidade da articulação política governista.

A presidente da Comissão do Orçamento, deputada Flávia Arruda, atualizou nesta quarta-feira a data em que a proposta orçamentária para 2021 deve ser votada de final de fevereiro para perto de 20 março. As declarações de Barros foram à Rádio Cidade Verde.

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Assessoria de Imprensa