Pandemia impacta no equilíbrio emocional dos empresários
Período de pandemia aumenta estresse e ansiedade, somados ao medo de se infectar e transmitir o coronavírus a outras pessoas.
O isolamento social, neste período de pandemia de covid-19, há meses reflete no aumento do estresse e da ansiedade das pessoas. Esse desequilíbrio emocional prejudica as relações pessoais e a produtividade profissional, conforme aponta Victor Emmanuel Urio estudante de Psicologia na UEM.
Um grupo particularmente afetado, porém bastante negligenciado, é o dos pequenos empresários de Francisco Beltrão.
Se anteriormente a economia instável e a tributação exagerada funcionavam como fábricas de gastrite, as restrições do comércio pioraram a parte econômica, e todos os demais estressores se intensificaram.
Sandro Marcello sócio gerente da Top Beer diz que: “Hoje, o desafio é manter a empresa em um contexto de paralisação da economia e ainda continuar liderando equipes e gerenciando o negócio para sobreviver à crise.
Ao mesmo tempo, precisamos manter o equilíbrio e ter uma visão de longo prazo, em nome da manutenção dos empregos, renda e movimento do mercado, uma grande responsabilidade em um momento tão crítico.
Diante de tantas incertezas, despesas se acumulando e receitas diminuindo, é claro que a nossa saúde mental é afetada, assim como a capacidade de planejamento e projeção para o futuro”.
Muitos empresários estão divididos entre manter-se funcionando sob o risco de infectar-se com uma doença mortal ou afundar-se em prejuízo. A motivação está em baixa e os preços estão em alta, e mesmo os que não são empresários sentem isso.
Em todo o país, os empreendedores já estão se unindo para somar forças e superar a crise, enquanto as campanhas “compre dos pequenos” estimulam o apoio ao comércio local nas redes sociais.
Espera -se que ao cooperar com outras empresas e compartilhar as dificuldades do momento, pode encontrar soluções criativas para sustentar a empresa e ainda aliviar o estresse com o sentimento de solidariedade.