ALETHEIA
A Pandemia acabou quando começou a campanha política?
Veja como o discurso populista denuncia um psicopata político.
Que ninguém gosta de usar máscara ou álcool em gel o tempo todo, não é novidade, mas todos sabem da importância em seguir o protocolo de segurança contra o Covid-19. Todos sabem, exceto as velhas raposas políticas, que aproveitam-se do momento eleitoral para trazer o populismo à tona – mesmo que isso possa levar a possíveis trágicas consequências à sociedade.
Sabe-se bem que em âmbitos municipais, os anos de eleição costumam ser reconhecidos de longe pelas trocas de favores que a politicagem proporciona. Começa-se a asfaltar ruas antes esburacadas, a organizar a cidade de modo geral; tudo, claro, como artimanha para arrecadar votos – isso sem falar quando o candidato compra voto com gasolina, típico de cidade do interior.
Para além da comicidade que esse período traz, existe também a tragédia quanto à possibilidade de sermos afetados com essa politicagem por conta do coronavírus.
Veja bem, as raposas sabem que o povão odeia máscara, álcool gel e distanciamento. Isso sem falar no ranço pelo trabalho remoto que vários aderiram.
Para lidar com esse ódio às atuais circunstâncias, as raposas passam a defender o “fim da pandemia” e a retomada imediata da normalidade para que a população sinta-se atraída pelo “carisma” da classe política diante da insatisfação popular.
E justamente aí mora o perigo. Ademais, de fato os casos de covid-19 vem diminuindo, entretanto, não são inexistentes ao ponto de ignorá-los; ainda não há vacina que previna ou remédio cientificamente comprovado que possa remediar o coronavírus. Portanto, defender a volta imediata da normalidade é, certamente, uma cartada política suicida e imprudente.
Por isso tome cuidado com quem defende essa volta irrestrita e imediata. Esses são de longe maquiavélicos, com os fins justificando os meios. São psicopatas políticos que não se importam com as reais necessidades e cuidados do povo. Eles apenas almejam alcançar o poder, custe o que custar.